Em tempos, na leitura de um livro (Cartas para o Sam), deparei-me com este poema de Rumi,
O ser humano é uma casa de hóspedes.
Toda manhã uma nova chegada.
A alegria, a depressão, a falta de sentido, como visitantes inesperados.
Receba e entretenha a todos
Mesmo que seja uma multidão de dores
Que violentamente varrem sua casa e tira seus móveis.
Ainda assim trate seus hóspedes honradamente.
Eles podem estar te limpando
para um novo prazer.
O pensamento escuro, a vergonha, a malícia,
encontre-os à porta rindo.
Agradeça a quem vem,
porque cada um foi enviado
como um guardião do além.
Não sei se vocês já conheciam, perdoem-me a minha ignorância, eu desconhecia.
Após a leitura e uma pequena análise, assim como, uma breve instropecção, tirei alguma ilações que vão de encontro, em parte, à minha forma de encarar e pensar a vida...
Desta forma, lanço-vos o desafio de comentar o poema...
Será que realmente devemos receber "tudo" o que nos "bate à porta", «honradamente» como refere Rumi e «rindo», porque há quem diga que devemos sempre sorrir...